Sejam bem vindos!!!

"Reciclagem Conceitual"

Fazendo o teu olho enchergar a tua mente pensar teu cérebro raciocinar.
Despertando a tua inteligencia a descobrir e praticar o Amor de "dar", "doar-se" a cuidar da Vida como um sol a brilhar.
Levando-o humildemente retribuir cuidando do planeta fazendo seus sentimentos verdadeiramente mais felizes.
Isto e Amor de Amar.

Venham...vamos fazer Reciclaaação já!!!............... Charles sodniv

terça-feira, 17 de maio de 2011

Aterro sanitario de seropedica!!!

Como podemos chamar isto,descaso da sociedade com a vida, Incompetência politica, Incompetência administrativa publica,
ruindade humana,ambição humana,omissão humana,desamor,
descaso com o futuro das pessoas que vão aqui viver,como pode 
16.000.000 milhões de pessoas no rio de janeiro assistirem esta destruição "Passiva-mente" sem uma reação???

Aterro sanitário?

Por Hélio Fernandes Machado Júnior, diretor do Instituto de Tecnologia
da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e membro do
Comitê Guandu

Após longo tempo acompanhando as discussões sobre a implantação de um
aterro sanitário no município de Seropédica; vendo e ouvindo os
especialistas sobre os imensos malefícios para região, oriundos do
passivo ambiental que restará após o despejo das quase 50 milhões de
toneladas de lixo, nos próximos 15 anos de atividade, sobre uma das
poucas áreas de reserva natural de águas (o Aquífero Piranema); e ter
contribuído com estudos técnicos sobre o aproveitamento de Resíduos
Sólidos Urbanos (RSU), na tentativa de evitar um dos maiores crimes de
caráter político, econômico e ambiental contra o estado do Rio,
Seropédica e a centenária UFRRJ, peço a todos que façam as seguintes
reflexões:

1. Como evitar um empreendimento desse porte se aqueles que elegemos
como nossos governantes assinam leis, decretos e projetos para
protegê-los e destroem, gradativamente, o seu próprio estado?;

2. Como ensinar a pessoas adultas que não se deve jogar lixo no chão,
colocar na porta do vizinho ou esconder debaixo do tapete?

Prezados, infelizmente nos dois casos as minhas reflexões me levam
sempre a uma única resposta: “Só nascendo de novo, talvez”. Como
engenheiro químico e professor do magistério superior há 20 anos – e
nascido na zona oeste do Rio – fui educado pelos meus pais a ser
honesto e ter princípios, respeitando a mim mesmo e ao próximo. Fui
ensinado pelas escolas que frequentei que educação e saúde são a base
de toda sociedade que quer ser rica e próspera.

Hoje, depois de longos debates a respeito do tema “aterro sanitário” e
observando as soluções apresentadas – incluindo a Lei 12.305 (de
2/8/2010), que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
– conclui-se que os processos que utilizam a redução de volumes de
resíduos, tanto para gerar energia quanto briquetes para produção
energia, possibilitam a eliminação dos aterros. Mas, infelizmente, a
política econômica da urgência fecha os olhos para soluções mais
viáveis, com geração de emprego e renda para todos, de forma lícita e
racional.

Diante de tantos fatos, e lembrando que a escassez de água doce tem
aumentado com a degradação de rios e nascentes, estaremos agora no
início do século 21 aterrando um imenso aquífero subterrâneo, do qual
futuramente iremos precisar. Vale lembrar: a água que abastece o
município do Rio de Janeiro é oriunda, em sua maior parcela, da
Estação de Tratamento de Águas do Guandu, cuja fonte de captação é o
rio Guandu. O rio passa por Seropédica e, certamente, com a instalação
da CTR Santa Rosa, será ainda mais contaminado, onerando os custos do
tratamento e o valor do metro cúbico da água tratada para o consumidor
carioca – que estará feliz com a Copa de 2014 e com as Olimpíadas de
2016, pagando o alto custo pela sua total ignorância e falta de
educação.


Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Assessoria de Comunicação e Informação
Sala 132, Pavilhão Central
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Tel.: (21) 2681-4620 ou 2682-2915
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