Sejam bem vindos!!!

"Reciclagem Conceitual"

Fazendo o teu olho enchergar a tua mente pensar teu cérebro raciocinar.
Despertando a tua inteligencia a descobrir e praticar o Amor de "dar", "doar-se" a cuidar da Vida como um sol a brilhar.
Levando-o humildemente retribuir cuidando do planeta fazendo seus sentimentos verdadeiramente mais felizes.
Isto e Amor de Amar.

Venham...vamos fazer Reciclaaação já!!!............... Charles sodniv

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Audiência Pública - Sobre o Aterro Sanitário de Seropédica - Dia 27 de maio de 2011!!!

Prezados,

Conforme histórico abaixo, recebemos o comunicado da ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que no dia 27 de maio (sexta-feira) às 10h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, haverá Audiência Pública sobre o Aterro Sanitário de Seropédica.

Gostaríamos de contar com a participação da cadeia produtiva de reciclagem dos materiais, que serão aterrados por falta da implantação da coleta seletiva e por falta de logística de transporte para os materiais recicláveis nos diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, que correspondem a fração dos resíduos urbanos, que equivalem aos resíduos residenciais e comerciais e que atualmente com a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos é de responsabilidade compartilhada de todos os cidadãos.

Caso não façamos nenhum movimento de indignação e cobrança de cumprimento dos gestores públicos em implantarem Gestão de Resíduos nos municípios, em atendimento a PNRS, os materiais recicláveis que são a matéria prima do setor de reciclagem, serão aterrados.

Confirme a sua participação, envie para as pessoas que queiram participar, para instituições ambientalistas e para profissionais da área ambiental que sabem das consequencias e dos riscos da existência do Aterro sobre o aquífero de Piranema.

Audiência pública é para o cidadão, instituições e o poder público se manifestarem. A nossa presença é fundamental para que os políticos que nos representam se posicionem a nosso favor. Levem faixas, cartazes e grupo de pessoas.
Prezada Adriana.

Os empresários do setor de reciclagem, os quais representamos estão bastante preocupados com a questão ambiental, social e o descaso quanto ao fato de fechando do lixão sem a coleta seletiva instalada no estado do Rio de Janeiro. O que era coletado em Gramacho será aterrado em Seropédica.
Você sabe dizer quando acontecerá a próxima audiência pública sobre o CTR de Seropédica?
Para podermos mobilizar os empresários do setor de reciclagem, catadores, Universidade Federal local, a UFRJ e os profissionais da área ambiental que estão preocupados com esse novo descaso da gestão pública na gestão de resíduos sólidos.

Att,

Cristiane Pereira

Considerado pelos defensores o projeto mais moderno de aterro sanitário da América Latina, Seropédica receberá 9 mil toneladas diárias de lixo da cidade do Rio de Janeiro. O começo parcial das operações está previsto para maio. Entretanto, a polêmica em torno da sua implementação continua. Há pelo menos oito anos brigam os governos locais e o estadual, a favor, e grupos de Seropédica, que se opõem à sua construção no município. Antes da inauguração, ainda haverá uma audiência pública para debater o assunto na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
O novo aterro substitui Gramacho, em Duque de Caxias, que, além das péssimas condições, está sendo encerrado após extrapolar a sua capacidade. Seropédica é um mega empreendimento de 400 milhões de reais, que será administrado pela Ciclus, que obteve a concessão pública da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) para explorar o serviço. A Ciclus é uma sociedade entre as empresas Júlio Simões e Haztec.
“As obras estão terminando e quando começar a operação, a ideia é erradicar rapidamente os dois lixões de Seropédica e Itaguaí, muito problemáticos, e começar a receber os resíduos desses municípios junto com os da cidade do Rio”, disse a O ECO a superintendente da Haztec, Adriana Felipetto, à frente do projeto.

De lixo à energia elétrica
A meta é fazer da nova central não apenas um local para despejo de lixo, mas para gerar energia elétrica através de biomassa, queimando o metano emanado pela decomposição do lixo. Essa forma de geração de energia não tem impactos negativos sobre o meio ambiente, garante Felipetto. Em Seropédica, a transformação do gás poderá gerar 30 megawatts de eletricidade, o suficiente para iluminar uma cidade com cerca de 100 mil habitantes. Ela também defende que o novo aterro é seguro e usa a melhor tecnologia disponível. Um aterro sanitário para lixo urbano é normalmente feito com argila e uma camada de manto de polietileno de alta densidade (PEAD) resistente a infiltrações. “Seropédica se destaca porque tem um sistema de drenagem e uma tripla cobertura de impermeabilização. Estamos instalando um aterro para resíduos urbanos com um metro de argila compactada, depois uma camada de manta PEAD, areia, argila de novo, eletrodos e ainda outra manta. Ou seja, zero contato com o solo e, além disso, os sensores estarão ligados a um sistema informatizado online em que qualquer vazamento de chorume será detectado e localizado”, assegurou.
Aterro sobre lençol freático
Entretanto, a instalação de um aterro desse porte em Seropédica preocupa a população do município. Para o engenheiro Cícero Pimenteira, do Programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ, forte opositor ao projeto, “a administração pública escolheu a pior área para instalar um aterro sanitário, pois lá também está a reserva estratégica de água para o estado do Rio. O aterro está sobre o aquífero Piranema”.
Apesar das explicações técnicas e tecnológicas de que o lixo não entrará em contato com o solo, Pimenteira é enfático ao levantar a possibilidade de que, em 20 anos (metade da vida útil do aterro), o manto impermeabilizante possa falhar. Se isso acontecer, “o lixo vai comprometer o lençol freático”. Ele descreve como assustador o cenário do lixão de Gramacho, que já deveria ter sido encerrado há mais de 10 anos. Gramacho tem 45 metros de altura de lixo exposto e mais 15 metros que afundou no mangue sem que o solo fosse protegido. “Em Seropédica, nos primeiros 10 anos, a pilha terá 20 metros de altura. A minha pergunta é: o que fazer depois que os eletrodos detectarem o vazamento de chorume no solo e no aquífero? Os acidentes ocorrem a partir do que os engenheiros não puderam prever”, alerta. O alto índice pluviométrico em Seropédica é outro agravante do aterro. “É como se estivéssemos injetando veneno na água para as gerações futuras que a consumirão”. Além disso, há outros riscos como a proximidade do porto de Sepetiba e da linha férrea, que podem levar a tentativa de burlar a proibição de importar lixo de outros municípios e estados.
Outro foco de resistência ao projeto é a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), onde estudam mais de 12 mil alunos e que estará a uma distância apenas de quatro quilômetros do aterro. “O impacto sobre a universidade e sobre o município é enorme. Quase mil caminhões circularão pelas vias, uma delas a Rio-São Paulo, que já é precária”, diz Ana Cristina dos Santos, presidente do sindicato de docentes da universidade (Adurrj). “Serão nove mil toneladas diárias despejadas em Seropédica, um dos municípios mais pobres e de mais baixo IDH do estado”.
http://www.oecocidades.com/2011/04/11/a-beira-da-inauguracao-aterro-de-seropedica-ainda-e-polemico/



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Atenciosamente,

Cristiane Pereira
Diretoria
www.sindieco.org.br
cristiane@sindieco.org.br

Nextel: 7895-6165 ID: 90031*26
Telefax: (21) 2671-7639

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