
Cientistas e engenheiros
brasileiros trabalharão a bordo do navio científico de perfuração JOIDES.
[Imagem: John Beck]
Terra sólida abaixo da água
O Brasil juntou-se a um esforço internacional de
pesquisas marinhas.
Agora, o consórcio IODP ( Integrated Ocean Drilling
Program - Programa Integrado de Perfuração Oceânica) já conta com 26 países
membros.
O objetivo do projeto é documentar as alterações
ambientais no fundo do mar, monitorando e coletando amostras de várias partes
dos oceanos em todo o planeta.
Como o nome do programa indica, uma das principais
atividades consiste na perfuração do leito dos oceanos para coleta de amostras.
A bordo de navios científicos especializados em
perfuração, os cientistas pretendem avançar na compreensão da Terra através da
perfuração e coleta de testemunhos de sondagem, monitorando e documentando
processos terrestres, ciclos da parte sólida da Terra, a biosfera de
subsuperfície e a geodinâmica.

Abaixo do convés, esta é a
área do navio mais movimentada durante as expedições de perfuração e coleta de
testemunhos de sondagem. [Imagem: John Beck]
Terremotos e tsunamis
A primeira expedição do IODP contando com pesquisadores
brasileiros terá início no mês que vem, na costa da Costa Rica.
Os cientistas querem aprender mais sobre os processos que
provocam terremotos de grande porte, eventualmente provocando tsunamis.
Eles farão isso investigando uma zona de subducção
erodida, uma zona onde a crosta da Terra está retornando para o manto por uma
erosão submarina - uma espécie de voçoroca marinha.
A associação do Brasil ao consórcio, patrocinado pela
CAPES, permitirá o envio ao exterior de jovens pesquisadores, através do
programa Ciência Sem Fronteiras.
Inovação tecnológica.
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